28 dezembro, 2006
Numa madrugada
Levanta-se a âncora
Numa madrugada
Aí vem o vento,
E novas marés...
Brisas coloridas
Embrulhados aromas
Frescos sabores
Menta e limão
Teu navio
Está no cais
Pintado d' azul
À espera dessa rota.
.
21 dezembro, 2006
Adulto Autista
Difícil é nem perceber
Que um dia se tropeça
Nessa ignorância
Mesmo só nossa.
E esse dia volta
E irá voltar...
Endireita-te Corrimão !
Que o navio encalhou...
07 dezembro, 2006
O Poeta
Semeando sonhos
Acendeste paixões
Num parto matinal
Caçador de descobertas
Ávido de saber
Trouxeste o vento
Estendido na mãos
Caminhas agora descalço
Vestindo utopias
Ao sabor da corrente.
.
26 novembro, 2006
Mundo virtual
Num espaço de viagens
Vagueiam seres
De imagens em fantasias
Buscando sonhos
Na ilusão do mar de rosas
A lutar contra o tempo
Atiram-se de cabeça
No amorfo vácuo
Nascem personagens
Efémeras falecidas
No ecrã e na mente
Acorda o aborrecimento
Cresce a desilusão
Decepcionada nessa vida.
.
16 novembro, 2006
E eu quem sou ?
Nem sou príncipe encantado
Nem engenheiro
Sou alérgico a vírus!
Por isso médico está fora de questão.
Adoro Cavalos
Menos os de tróia!
O meu carro ?
É vermelho e do século passado,
Calmo e bêbado por natureza.
E eu quem sou ?
.
Nem engenheiro
Sou alérgico a vírus!
Por isso médico está fora de questão.
Adoro Cavalos
Menos os de tróia!
O meu carro ?
É vermelho e do século passado,
Calmo e bêbado por natureza.
E eu quem sou ?
.
11 outubro, 2006
menina Sarasvati
Como tenho eu saudade
Do nosso verde.
Saborear teus temperos
Sentindo a filosofia...
Perder-me nos vales
Cantos de júbilo...
Desaguando em teu mar.
.
30 setembro, 2006
Mas quem és tu ?
foto: linda jonsson
O Senhor Mas
Dançou em senhoras
Ao som da dúvida
Mas sem mais nem poquê
Entraram as divergências
Janela adentro
Céptico por natureza
E criativo de raiz
Chamavam-lhe em pequeno
O menino Talvez
Constante incógnita
Desde tenra idade.
.
28 setembro, 2006
Diz crente nos astros
Descrente nos astros
Ó senhor carente !
Se trazes no bolso
A ideia duma estrela.
Já foi nessa onda
Onde o mar é fonte
A sussurrar nos búzios
E tu na ponte
D' areia sem sal.
Diz crente nos astros
Senhor ilustre !
Os bolsos nas mãos
E a ideia.
.
13 setembro, 2006
Foi Talvez
Foi talvez a Noite
Que te veio buscar
Só que tinhas saído
Pelos atalhos da vida
Entre muros e muralhas
Escondida...
.
Que te veio buscar
Só que tinhas saído
Pelos atalhos da vida
Entre muros e muralhas
Escondida...
.
27 julho, 2006
Quem sou ?
Adoro ruas desertas
E os miúdos que brincam
Nas margens do jardim
Fogueiras e guitarras
Que ardem nas noites
Seja verão ou inverno.
Adoro acampar
Com mantas ou sem elas
Sentir o vento e trincar o sol
Mergulhar nos rios
Ouvir água a cair ao adormecer
Bebê-la ao acordar.
Sentir a vida
Como se fosse um garoto
Andar descalço e dormir no chão.
.
E os miúdos que brincam
Nas margens do jardim
Fogueiras e guitarras
Que ardem nas noites
Seja verão ou inverno.
Adoro acampar
Com mantas ou sem elas
Sentir o vento e trincar o sol
Mergulhar nos rios
Ouvir água a cair ao adormecer
Bebê-la ao acordar.
Sentir a vida
Como se fosse um garoto
Andar descalço e dormir no chão.
.
20 julho, 2006
pedaços de Vento
Por aí adentro
Adormece a noite
Sem parar o silêncio
Murmurando
No manjar do tempo
Ali na ponte
Despiram-se pétalas
Em beijos e sonhos
No Baloiço presente.
.
Sem parar o silêncio
Murmurando
No manjar do tempo
Ali na ponte
Despiram-se pétalas
Em beijos e sonhos
No Baloiço presente.
.
13 julho, 2006
À deriva
Nos destroços desse Navio
Onde o sentido se perdeu
Teus pés gelaram
À espera d' Aventura
De punhos cerrados
Pendurado no Acaso
Será q' ainda te lembras
Do que procuras ?
Talvez te encontres
Se a Descoberta naufragar
E nem houve tempestade !
Era só imaginação
Nos destroços desse Navio
Onde o sentido se perdeu.
.
Onde o sentido se perdeu
Teus pés gelaram
À espera d' Aventura
De punhos cerrados
Pendurado no Acaso
Será q' ainda te lembras
Do que procuras ?
Talvez te encontres
Se a Descoberta naufragar
E nem houve tempestade !
Era só imaginação
Nos destroços desse Navio
Onde o sentido se perdeu.
.
10 julho, 2006
Cozinheiro de palavras
Sei que saboreias
As imagens que pinto
Ao esculpir palavras
Que dançam nas marés.
Temperei-as com sal
E fervi um pouco d' água
Enquanto a noite dormia
Fui cozinheiro de letras.
E foi assim
Que elas se juntaram
Neste pequeno doce final.
))...)(
dedicado à Ninfa de Mértola
As imagens que pinto
Ao esculpir palavras
Que dançam nas marés.
Temperei-as com sal
E fervi um pouco d' água
Enquanto a noite dormia
Fui cozinheiro de letras.
E foi assim
Que elas se juntaram
Neste pequeno doce final.
))...)(
dedicado à Ninfa de Mértola
05 julho, 2006
Trincar o tempo presente
De navio nas mãos
Encontrei tuas marés
Agarra-te perto
Ó Intimidade
Meu desejo
Está escrito
Viver aqui
O Agora
Vir a saber
Quem és.
.
Encontrei tuas marés
Agarra-te perto
Ó Intimidade
Meu desejo
Está escrito
Viver aqui
O Agora
Vir a saber
Quem és.
.
29 junho, 2006
Sem rótulo, obrigado !
Menina confiança
Certo dia
Bati-lhe à porta
Ela não estava !
Soube depois
Tinha ido de férias.
Azar ?
Azar é falar nele !
Foi procurar
A minha inocência.
Perdeu-se,
Ainda pequena
Enquanto bebia azul.
Estava sentada
À espera
Que caísse o céu.
E até choveu
Só que...
O céu não caiu.
Soube depois
Tinha ido de férias.
.
Bati-lhe à porta
Ela não estava !
Soube depois
Tinha ido de férias.
Azar ?
Azar é falar nele !
Foi procurar
A minha inocência.
Perdeu-se,
Ainda pequena
Enquanto bebia azul.
Estava sentada
À espera
Que caísse o céu.
E até choveu
Só que...
O céu não caiu.
Soube depois
Tinha ido de férias.
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27 junho, 2006
Reflexões noctívagas
Ali sentados
Onde o tempo parou
Redondo e agreste
Café plantado na noite
Aqui obliquo
De lado,
Entra o ar fresco
Da brisa lá de fora.
No meio do fumo
Saltam tampas
Acendem-se cigarros
Fumam-se pretas
Todas se bebem verdes
Geladinhas,
Boémias repentinas.
Em meados desse momento
Fala-se em perder
Na vida prostituta
Curta e comprida.
Houve desespero,
Um tempero desiludido
Lá se foi tua mãe
Fugiu tua mulher
Pai que nunca chegou
Será pior perder uma mãe?
Ou uma mulher?
Mãe é mulher,
E toda a mulher,
Virá um dia
A ser mãe
Se o quiser.
O Pior ?
O pior mesmo,
É quando nos afecta
E entra porta adentro
Fechamos a porta,
E...
Lá está na janela
Com mil raios !
Aí é a costura do tempo
O fosso cinzento
O ai que me dói !
Ao través dissimulado
Quando me calha a mim.
.
Onde o tempo parou
Redondo e agreste
Café plantado na noite
Aqui obliquo
De lado,
Entra o ar fresco
Da brisa lá de fora.
No meio do fumo
Saltam tampas
Acendem-se cigarros
Fumam-se pretas
Todas se bebem verdes
Geladinhas,
Boémias repentinas.
Em meados desse momento
Fala-se em perder
Na vida prostituta
Curta e comprida.
Houve desespero,
Um tempero desiludido
Lá se foi tua mãe
Fugiu tua mulher
Pai que nunca chegou
Será pior perder uma mãe?
Ou uma mulher?
Mãe é mulher,
E toda a mulher,
Virá um dia
A ser mãe
Se o quiser.
O Pior ?
O pior mesmo,
É quando nos afecta
E entra porta adentro
Fechamos a porta,
E...
Lá está na janela
Com mil raios !
Aí é a costura do tempo
O fosso cinzento
O ai que me dói !
Ao través dissimulado
Quando me calha a mim.
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25 junho, 2006
Interrogações à porta fechada
Quis oferecer soluções
Embora as desconheça.
Desejei esbanjá-las
Para atordoar tristezas
Florescendo possibilidades.
Centrado num mundo próprio
Em que sou estranho
Aparecem-me intrusos
A contaminar invasores.
Saberá o engano,
O talvez da peste
Enclausurada neste espaço.
Guardo até poeira e pó
Sem os proliferar.
Depois virá o dia,
Em que os vou sepultar.
.
Embora as desconheça.
Desejei esbanjá-las
Para atordoar tristezas
Florescendo possibilidades.
Centrado num mundo próprio
Em que sou estranho
Aparecem-me intrusos
A contaminar invasores.
Saberá o engano,
O talvez da peste
Enclausurada neste espaço.
Guardo até poeira e pó
Sem os proliferar.
Depois virá o dia,
Em que os vou sepultar.
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Metamórphosis
Parado o Navio
Lancei a âncora
Atracado na foz
Onde desaguam águas
Deixo as margens,
E mergulho.
Por momentos sou rio
Ao sabor da corrente
Conta-me ele uma história,
Viu certo dia uma nuvem
Pequenina,
Leve pluma branca
Espelhada nas águas.
Seu trilho seguiu
Até ela desaparecer.
Pelo meio das pedritas
Chorou nessas noites
Lágrimas sem rumo
Na rota da foz.
Sua frescura dinâmica,
Na áspera saudade
Acabou por aquecê-lo
Emergindo nevoiro em vapor.
Ao romper d' aurora
Choveu,
Caíram pingos e gotas
Seu leito transbordou.
Afogando sua tristeza
Nos remoinhos solitário
Entre a geada que sobrevoa
No parto das manhãs.
Ao culminar da tarde
Nevou,
Um Manto hirto crispado
Gelou seus lençóis
Nos declives acentuados.
Ao passar arqueado,
No arcos daquela ponte,
Focado no precipício
Nesse vago instante.
Captou a pura essência
Entre ele e a nuvem
Em neve ou em chuva
Diferentes formas.
Única matéria.
Uma só,
Água.
Subindo falésias
Descendo rápidos
Voando,
Ladeada de pássaros
O mesmo ser uno.
.
Lancei a âncora
Atracado na foz
Onde desaguam águas
Deixo as margens,
E mergulho.
Por momentos sou rio
Ao sabor da corrente
Conta-me ele uma história,
Viu certo dia uma nuvem
Pequenina,
Leve pluma branca
Espelhada nas águas.
Seu trilho seguiu
Até ela desaparecer.
Pelo meio das pedritas
Chorou nessas noites
Lágrimas sem rumo
Na rota da foz.
Sua frescura dinâmica,
Na áspera saudade
Acabou por aquecê-lo
Emergindo nevoiro em vapor.
Ao romper d' aurora
Choveu,
Caíram pingos e gotas
Seu leito transbordou.
Afogando sua tristeza
Nos remoinhos solitário
Entre a geada que sobrevoa
No parto das manhãs.
Ao culminar da tarde
Nevou,
Um Manto hirto crispado
Gelou seus lençóis
Nos declives acentuados.
Ao passar arqueado,
No arcos daquela ponte,
Focado no precipício
Nesse vago instante.
Captou a pura essência
Entre ele e a nuvem
Em neve ou em chuva
Diferentes formas.
Única matéria.
Uma só,
Água.
Subindo falésias
Descendo rápidos
Voando,
Ladeada de pássaros
O mesmo ser uno.
.
23 junho, 2006
Ao sabor das palavras
Respiro e sinto-as,
Se é que te soltas
Quando escreves.
Ou a poesia te conhece,
Ou dorme em teu leito.
Ainda se lembra ela,
Profundidade inexplicável,
Brilho e mil sombras
Três cores e seu sabor
Viveram seus dias na arte.
E a poesia está aí
Dentro de ti.
.
Se é que te soltas
Quando escreves.
Ou a poesia te conhece,
Ou dorme em teu leito.
Ainda se lembra ela,
Profundidade inexplicável,
Brilho e mil sombras
Três cores e seu sabor
Viveram seus dias na arte.
E a poesia está aí
Dentro de ti.
.
22 junho, 2006
Pequena Romã
Acordo a pensar
Na pequena romã
Outrora colhi-a.
Sonho sem saber
Levá-la de volta à mãe
Ó pequenina romã
Quis desistir de Ti
Fi-lo uns dias
Deixei-te mesmo Ali
Agora voltaste
Rosidinha
A cantar frescura
Quero encontrar-te
Doce brisa em fruto
Numa verde maçã.
.
Na pequena romã
Outrora colhi-a.
Sonho sem saber
Levá-la de volta à mãe
Ó pequenina romã
Quis desistir de Ti
Fi-lo uns dias
Deixei-te mesmo Ali
Agora voltaste
Rosidinha
A cantar frescura
Quero encontrar-te
Doce brisa em fruto
Numa verde maçã.
.
20 junho, 2006
Senhor Cotão
Discute-se o sexo dos anjos,
Coçam-se os umbigos...
E,
A galinha da vizinha
Nunca a vi !
Também,
Desconheço se pôe ovos !
Agora,
Se todos o dizem
Eu acredito !
Ela é de facto,
Melhor que a minha .
Será !?
É, é
Até apareceu nas notícias,
Sim, Sim
Veio na televisão
Pois,
Houve inté um jornalista,
Altamente conceituado
Escreveu aquele artigo
É verdade pá
A galinha da vizinha
É melhor que a ... minha
Mas !?
E tu viste-a ?
Eu não !
Assim surge o Senhor Cotão
Nasceu embriagado.
.
Coçam-se os umbigos...
E,
A galinha da vizinha
Nunca a vi !
Também,
Desconheço se pôe ovos !
Agora,
Se todos o dizem
Eu acredito !
Ela é de facto,
Melhor que a minha .
Será !?
É, é
Até apareceu nas notícias,
Sim, Sim
Veio na televisão
Pois,
Houve inté um jornalista,
Altamente conceituado
Escreveu aquele artigo
É verdade pá
A galinha da vizinha
É melhor que a ... minha
Mas !?
E tu viste-a ?
Eu não !
Assim surge o Senhor Cotão
Nasceu embriagado.
.
13 junho, 2006
Senhor efémero
Ó senhor efémero !
Volúvel insatisfeito
Num ritual aborrecido,
Trespassas felicidade
Doente e cansada.
Vives hoje fugaz,
Frívolo inconsciente.
Ó pasmaceira narcótica !
Teu culto fútil,
Provoca dores d' barriga.
Abutres te levem,
Estéril planta.
Abandonado relento
De ruína em ruínas
Sem pó nem andas.
.
Volúvel insatisfeito
Num ritual aborrecido,
Trespassas felicidade
Doente e cansada.
Vives hoje fugaz,
Frívolo inconsciente.
Ó pasmaceira narcótica !
Teu culto fútil,
Provoca dores d' barriga.
Abutres te levem,
Estéril planta.
Abandonado relento
De ruína em ruínas
Sem pó nem andas.
.
12 junho, 2006
Contradições Áridas
Encontrei um menino
Num campo de flores
pequenino e puro
Soprou-me ao ouvido
Quis ser,
Transparente
Alma branca
Pura fantasia.
Descansar em paz
Em pequenos detalhes
Ver crescer a magia
Dum grande monumento.
Fui Rocha fechada
Temperamento inerte
Desejo fresco
De ser transparente
E medo de me queimar,
Se assim o for.
Interna contradição
Na teoria das desculpas
Enterrada que vens,
Ó mentira salpicada.
.
Num campo de flores
pequenino e puro
Soprou-me ao ouvido
Quis ser,
Transparente
Alma branca
Pura fantasia.
Descansar em paz
Em pequenos detalhes
Ver crescer a magia
Dum grande monumento.
Fui Rocha fechada
Temperamento inerte
Desejo fresco
De ser transparente
E medo de me queimar,
Se assim o for.
Interna contradição
Na teoria das desculpas
Enterrada que vens,
Ó mentira salpicada.
.
10 junho, 2006
Desenhos em Risco
Até podes esboçar
Um rabisco d' alguém
Que conheces de perto.
Ou criar uma garatuja
Dum ente querido
Com quem vives.
Agora,
Figuras inflamáveis,
Dum Deus que desconheces.
Na tua falsa fé.
Nunca.
Nem por sombras
E Jamais uma caricatura
Dum profeta d' outrém
Que ouviste dizer, que disse
Em tempo nenhum, o viste
E muito menos, sem o sentires.
Do teu Ocidentes Intolerante
Invadiste-lhe o espaço
Saqueando sua casa
Raptaste seus filhos.
À luz dum furto d' Estado
Numa ignorância oscidária
Ó Morte desdentada !
Vai Xenófobo cifrão
Em sede de poder
Hegemonia Acorrentada.
Desenhaste com um fósforo
A sepultura da liberdade
Asfixiaste o respeito
Sufocando possíveis diálogos.
.
Um rabisco d' alguém
Que conheces de perto.
Ou criar uma garatuja
Dum ente querido
Com quem vives.
Agora,
Figuras inflamáveis,
Dum Deus que desconheces.
Na tua falsa fé.
Nunca.
Nem por sombras
E Jamais uma caricatura
Dum profeta d' outrém
Que ouviste dizer, que disse
Em tempo nenhum, o viste
E muito menos, sem o sentires.
Do teu Ocidentes Intolerante
Invadiste-lhe o espaço
Saqueando sua casa
Raptaste seus filhos.
À luz dum furto d' Estado
Numa ignorância oscidária
Ó Morte desdentada !
Vai Xenófobo cifrão
Em sede de poder
Hegemonia Acorrentada.
Desenhaste com um fósforo
A sepultura da liberdade
Asfixiaste o respeito
Sufocando possíveis diálogos.
.
Produto inflamável
E vens-me falar
De liberdade d' expressão
Incongruente Ocidentário.
Ó Arrogante Letal!
Dizes à boca cheia
Que tais horizontes orientados
Desrespeitam o Homem
Apedrejam Mulheres
Pois!
E tu dólar Oscidário
Papel incendiário
Que matas teus homens
Em cadeiras eléctricas
Exploras Mundo fora
Trabalho infantil
Liquidando quem,
Contigo discorda.
Ocidentários medianos
Dois pesos, duas medidas.
Olha-te ao espelho
Ocidentário d' olhos vendados
Olha-te ao espelho
Tens a cara borrada.
Elabora-se as leis
Para o lado de lá
Só p'rós outros
Eles terão de as cumprir
Os órfãos de país
Sem água, nem pão
Ó Oscidário
Tás com as patas,
Nesse formigueiro
Julgando-os a todos,
Oriantados horizontes
Como clones do mal.
O melhor mesmo,
É lavares tuas mãos
É que estão manchadas,
De sangue e morte.
Vai lá p'rá tua casa,
Brincar à democracia.
Vomita o teu medo
Que subiu ao poder
Com o teu voto político.
Esquece o lucro,
Que a guerra te dá
E abastece o teu carro
De capitalismo
É teu, é económico.
Vais ter de cuspir,
Torres gémeas d' extintores
Se vais apagar este incêndio.
.
De liberdade d' expressão
Incongruente Ocidentário.
Ó Arrogante Letal!
Dizes à boca cheia
Que tais horizontes orientados
Desrespeitam o Homem
Apedrejam Mulheres
Pois!
E tu dólar Oscidário
Papel incendiário
Que matas teus homens
Em cadeiras eléctricas
Exploras Mundo fora
Trabalho infantil
Liquidando quem,
Contigo discorda.
Ocidentários medianos
Dois pesos, duas medidas.
Olha-te ao espelho
Ocidentário d' olhos vendados
Olha-te ao espelho
Tens a cara borrada.
Elabora-se as leis
Para o lado de lá
Só p'rós outros
Eles terão de as cumprir
Os órfãos de país
Sem água, nem pão
Ó Oscidário
Tás com as patas,
Nesse formigueiro
Julgando-os a todos,
Oriantados horizontes
Como clones do mal.
O melhor mesmo,
É lavares tuas mãos
É que estão manchadas,
De sangue e morte.
Vai lá p'rá tua casa,
Brincar à democracia.
Vomita o teu medo
Que subiu ao poder
Com o teu voto político.
Esquece o lucro,
Que a guerra te dá
E abastece o teu carro
De capitalismo
É teu, é económico.
Vais ter de cuspir,
Torres gémeas d' extintores
Se vais apagar este incêndio.
.
08 junho, 2006
Ousadia em movimento
Vai profeta viajante
Semeando escolhas
Rotinas à deriva
Anarca em pensamento.
Dormes hoje, numa cama
E amanhã, no chão.
Tens Leme nas mãos,
Vulcões e tempestades.
Iças velas, surgem ventos
Alçado traquete, sem convés
Flutuando em ciclones,
Na proa do ensejo.
.
Semeando escolhas
Rotinas à deriva
Anarca em pensamento.
Dormes hoje, numa cama
E amanhã, no chão.
Tens Leme nas mãos,
Vulcões e tempestades.
Iças velas, surgem ventos
Alçado traquete, sem convés
Flutuando em ciclones,
Na proa do ensejo.
.
07 junho, 2006
Linha d' Utopias
Nem à esquerda
Nem à direita
Quero viver Arestas !
Nunca no centro,
O centro é só um ponto !
E jamais no céu,
Esse longínquo animal !
É no mar,
Nessa Linha do horizonte !
De longe e perto,
Nada é tão certo.
...
Nem à direita
Quero viver Arestas !
Nunca no centro,
O centro é só um ponto !
E jamais no céu,
Esse longínquo animal !
É no mar,
Nessa Linha do horizonte !
De longe e perto,
Nada é tão certo.
...
03 junho, 2006
Temperos Silvestres
31 maio, 2006
Liberdade genuína
É tudo
O que aqui não disse.
E sê-lo-á tudo
Que virei um dia a dizer.
É só
É isso.
Volto a publicá-lo,
Dedicado à menina MD e ao irmão golfinho.»
O que aqui não disse.
E sê-lo-á tudo
Que virei um dia a dizer.
É só
É isso.
Volto a publicá-lo,
Dedicado à menina MD e ao irmão golfinho.»
29 maio, 2006
Escravatura Moderna
Sentado em cima do kaos
Observo o pânico,
E o medo em pantufas.
Deixo-os trepar às paredes
E saio,
Pela porta de trás.
))...)(
Mano golfinho,
Que o mar continue,
A naufragar escravaturas
E a dar à luz ondas de liberdade.
Observo o pânico,
E o medo em pantufas.
Deixo-os trepar às paredes
E saio,
Pela porta de trás.
))...)(
Mano golfinho,
Que o mar continue,
A naufragar escravaturas
E a dar à luz ondas de liberdade.
25 maio, 2006
Cabelos de Trigo
É delicioso sentir
A Primavera
Que me desvendas
Dia após dia
Com tanto carinho.
No Outono cais em mim
Nas folhas secas
De cores amenas
Que m' aconchegam.
E foi aí
Cabelos de Trigo
Que o tempo parou
À tua espera.
))...)(
Estas palavras ao Sul,
dedico à Ninfa de Mértola,
Beijinhos princesa. »
A Primavera
Que me desvendas
Dia após dia
Com tanto carinho.
No Outono cais em mim
Nas folhas secas
De cores amenas
Que m' aconchegam.
E foi aí
Cabelos de Trigo
Que o tempo parou
À tua espera.
))...)(
Estas palavras ao Sul,
dedico à Ninfa de Mértola,
Beijinhos princesa. »
24 maio, 2006
As máscaras
17 maio, 2006
15 maio, 2006
Marinheiro de sonhos
Aí vens tu
Ó Marinheiro !
De mãos firmes
Num navio
De sonhos colorido.
Corre-te nas veias,
O mar salgado
Ondas d' entusiasmo.
Olhar fundo
Penetras horizontes
Ruguita na testa
Desgastas o tempo
N' alto mar ancorado
Mergulhado em profundezas
És Tesouro desconhecido.
De quando em vez
Sobes à superfície
Inalas sofrego
O ar fresco.
Aí vens tu
Mente azul
Verdes à tona.
Terra firme t' encontrou
Irmão golfinho
Plantas Primavera
Nos dias de Outono.
Trazes ventos de sonho
Na proa e no convés
Brisas dum pensamento.
Mística silvestre
És cores,
És Brumas,
Corais mágicos.
Aí vens tu
Ó Marinheiro !
Num navio.
«...dedicado ao irmão golfinho,
quem me deu a conhecer,
este marinheiro de sonhos.»
Ó Marinheiro !
De mãos firmes
Num navio
De sonhos colorido.
Corre-te nas veias,
O mar salgado
Ondas d' entusiasmo.
Olhar fundo
Penetras horizontes
Ruguita na testa
Desgastas o tempo
N' alto mar ancorado
Mergulhado em profundezas
És Tesouro desconhecido.
De quando em vez
Sobes à superfície
Inalas sofrego
O ar fresco.
Aí vens tu
Mente azul
Verdes à tona.
Terra firme t' encontrou
Irmão golfinho
Plantas Primavera
Nos dias de Outono.
Trazes ventos de sonho
Na proa e no convés
Brisas dum pensamento.
Mística silvestre
És cores,
És Brumas,
Corais mágicos.
Aí vens tu
Ó Marinheiro !
Num navio.
«...dedicado ao irmão golfinho,
quem me deu a conhecer,
este marinheiro de sonhos.»
06 maio, 2006
Manhã encalhada
Do pouco que sei
Nunca soube nada
Queimei-te a língua
Sequei-te os lábios
Atiraste-me ao canto,
Costura horária
No avesso tempo
Mesmo sendo selvagem
Ofereci-te mel fresco
Envias-me o nada
Embrulhado em vazio
Quis rasgar-te
Nos estilhaços da memória
P'ra te desmembrar
Despido d' outras soluções
Sacudi a Ira,
Enviei-te o silêncio
Cortado em pedaços
Entre entretantos
Vesti-me de luto
P'ra enterrar a desilusão.
.
Nunca soube nada
Queimei-te a língua
Sequei-te os lábios
Atiraste-me ao canto,
Costura horária
No avesso tempo
Mesmo sendo selvagem
Ofereci-te mel fresco
Envias-me o nada
Embrulhado em vazio
Quis rasgar-te
Nos estilhaços da memória
P'ra te desmembrar
Despido d' outras soluções
Sacudi a Ira,
Enviei-te o silêncio
Cortado em pedaços
Entre entretantos
Vesti-me de luto
P'ra enterrar a desilusão.
.
04 maio, 2006
Por cima do prisma
Que Deus nos Dê
Sanidade mental
Sentir o pulso à vida.
Em cada Dilema
Um Desafio
Refresco de Saídas.
Em cada Utopia
Um Sonho
Uma Força
Flecha luminosa
Com "ganas" de mudança
Essa ideia positiva.
No avesso do frio
Despir tristezas
Amarguras fermentadas
O elixir da vida
Descansar no sono
Ancorado em paz.
No presente o coração
O alvo no futuro
O passado num flime mudo
Branco no preto
Choro cómico de riso.
Lamber a felicidade
Em minúsculos momentos
Nas derrotas
Uma grande Vitória
Amar o diabo
Em visão d' anjo
Trincar soluções
No tacto d' arestas
Filtrar hipóteses
Na sombra de problemas
Servir fome ao vazio
Ao arco-íris
Saciar a sede.
26 abril, 2006
Sabedoria
22 abril, 2006
7 Pés 100 Casa
Pé descalço
Gelado chão
Cinco palmos de terra
Obscuros
No calcanhar da noite.
Três pedaços de cartão,
Cobertor imaginário
Na ilusão dos dedos,
Escorrega naco de broa.
Perdes o pé,
Numa miragem
Entre farrapos de rua.
Lavras nas avenidas
Faina do tira tira
Nem trigo nem gente.
Sete pés sem casa
Curas tuas feridas,
No pó do chão.
Gelado chão
Cinco palmos de terra
Obscuros
No calcanhar da noite.
Três pedaços de cartão,
Cobertor imaginário
Na ilusão dos dedos,
Escorrega naco de broa.
Perdes o pé,
Numa miragem
Entre farrapos de rua.
Lavras nas avenidas
Faina do tira tira
Nem trigo nem gente.
Sete pés sem casa
Curas tuas feridas,
No pó do chão.
14 abril, 2006
Ode à Ignorância
Ó Ignorância
Atropelaste o Saber
Numa passadeira.
Choras num beco sem saída,
Tédio desilusão.
Auto-estrada do Aborrecimento
Sentido único do cifrão.
Subiste ao Poder
No cu das elites
A feder Estupidez.
Atropelaste o Saber
Numa passadeira.
Choras num beco sem saída,
Tédio desilusão.
Auto-estrada do Aborrecimento
Sentido único do cifrão.
Subiste ao Poder
No cu das elites
A feder Estupidez.
07 abril, 2006
Cá estou no Navio
Cá estou no Navio
Ao longe mal se vê
Cá dentro perdem-se as medidas.
De dia ao leme
À noite deitado
Roda ele por mim
Na faina diária.
Durante a luz
Meus dedos o movem
Por vezes pára
Atiro a âncora
Lança-se a prancha
Distribuem-se redes.
Salto borda fora
Sem rumo
Aposto no incerto
Vim ver
Vou de visita
Um novo Porto
Só no prazer do sentir
Iça-se a âncora
Na recolha da prancha
Puxam-se as redes.
Embarcam alguns
Ficam outros por momentos
Os restantes vivem lá
Na ilha do Jamais
Poucos permanecem
Na margem das memórias
Novos cheiros coloridos
À deriva no acaso
Cá estou eu no Navio
Ao longe mal se vê.
Ao longe mal se vê
Cá dentro perdem-se as medidas.
De dia ao leme
À noite deitado
Roda ele por mim
Na faina diária.
Durante a luz
Meus dedos o movem
Por vezes pára
Atiro a âncora
Lança-se a prancha
Distribuem-se redes.
Salto borda fora
Sem rumo
Aposto no incerto
Vim ver
Vou de visita
Um novo Porto
Só no prazer do sentir
Iça-se a âncora
Na recolha da prancha
Puxam-se as redes.
Embarcam alguns
Ficam outros por momentos
Os restantes vivem lá
Na ilha do Jamais
Poucos permanecem
Na margem das memórias
Novos cheiros coloridos
À deriva no acaso
Cá estou eu no Navio
Ao longe mal se vê.
31 março, 2006
1/2 Palavra 5 imagens
Pinta Pintor
De sons o vento.
Estende Escultor
Navio nas nuvens.
Ó Escritor
Canta Canticos.
Mergulha Músico
Na dança d' tempo.
De sons o vento.
Estende Escultor
Navio nas nuvens.
Ó Escritor
Canta Canticos.
Mergulha Músico
Na dança d' tempo.
30 março, 2006
Visita inesperada
Conhecer Deus
Tempo pés de gigante,
Encontrado o amor,
Nascem cores
Falam D' ele
Cantam sem saber,
Sua existência.
Respirando a cada passo,
Sua presença.
«...dedicado à menina do gelo,
Que destes dois grandes
E inseparáveis amigos,
Me tem falado. »
Tempo pés de gigante,
Encontrado o amor,
Nascem cores
Falam D' ele
Cantam sem saber,
Sua existência.
Respirando a cada passo,
Sua presença.
«...dedicado à menina do gelo,
Que destes dois grandes
E inseparáveis amigos,
Me tem falado. »
21 março, 2006
Sopa de riso
11 março, 2006
Dedos no jogo
10 março, 2006
Metamorfose miniatura
Saio da cama
Geme o frio
Evapora-se o calor
Lá se vai a paz
Aí vem a tensão.
Isso era ontem
Hoje o dia é outro
Estou de pé
Aguardo a aurora
28 fevereiro, 2006
Será assim ?
18 fevereiro, 2006
Nómada viajante
16 fevereiro, 2006
Branca Pluma
07 fevereiro, 2006
Novos dias, soltos em paz
Silêncios mudos
polvilhados em pólvora
Juízes surdos
impiedosas minas
Olhares cegos
líquidos inflamáveis
Estranho em teus lençóis
praga pé de fungo
Civilizada desculpa
odor peste negra
insecticida letal
Palavra rastilho
remoinho infernal
detonas a bomba
Razão de ninguém
entendimento defunto.
Pinto esse negro d' azul
espalho pétalas brancas
Aguarda-se a mudança
em divórcio de manhãs
na magia da espera.
«...sem paz, querendo abraçá-la »
polvilhados em pólvora
Juízes surdos
impiedosas minas
Olhares cegos
líquidos inflamáveis
Estranho em teus lençóis
praga pé de fungo
Civilizada desculpa
odor peste negra
insecticida letal
Palavra rastilho
remoinho infernal
detonas a bomba
Razão de ninguém
entendimento defunto.
Pinto esse negro d' azul
espalho pétalas brancas
Aguarda-se a mudança
em divórcio de manhãs
na magia da espera.
«...sem paz, querendo abraçá-la »
31 janeiro, 2006
Sumo fresco d' entusiasmo
30 janeiro, 2006
momentos inesperados
Procurei-te
Por todo o lado
Virei mundos
Naufraguei oceanos...
Querida pétala
Tão perto
Nem assim te vi !
Deste-me tua mão
Janelas abriste
Em dias sem rota.
Vislumbrámos
Águas transparentes
Tranquilos lagos.
Sempre que os dois
Abraçamos a realidade
Ela vibra
Atira-nos pétalas de cores
Encantados aromas.
Oiço um búzio
Deseja-nos baixinho
A menina serenidade
Nos beije o rosto.
Por todo o lado
Virei mundos
Naufraguei oceanos...
Querida pétala
Tão perto
Nem assim te vi !
Deste-me tua mão
Janelas abriste
Em dias sem rota.
Vislumbrámos
Águas transparentes
Tranquilos lagos.
Sempre que os dois
Abraçamos a realidade
Ela vibra
Atira-nos pétalas de cores
Encantados aromas.
Oiço um búzio
Deseja-nos baixinho
A menina serenidade
Nos beije o rosto.
29 janeiro, 2006
Devaneios em Sol #5b9
28 janeiro, 2006
Como produzir Lixívia
Pegue numas pérolas
dê aos porcos
ou às porcas,
tanto faz.
Uhm!
não possui pérolas?!
esses rubis servem
deposite-os carinhosamente
num monte de merda.
Tem um tesouro?
embrulhe-o em seda,
faça um belo presente,
pegue numa fita
crie um bonito laço
ofereça-o a uma estranha.
Não lhe pareçe correcto?
pois!
só nesta madrugada
me lembrei.
Crie uma obra d'arte
um poema, uma pintura
uma música, uma escultura
algo de si,
um aroma íntimo
envie a quem não merece
ou não conhece
aí funciona na perfeição.
Lixívia pura
tal como vender a alma ao Diabo?
Não!?
é pior!
é pagar p'ra ele a levar.
É ,
ele ou elas
vão acender a lareira
vão fazer o melhor que sabem,
almas tristes.
Lume!!!
E Pronto.
Depois de oferecer estes tesouros,
sente-se
beba um copo d' água,
pegue no mesmo copo vazio
abra a boca,
e volte a verter o líquido p'ró copo
et voilá :
lexívia pura.
Já pode desinfectar a casa.
« ...dedicado ao querido Leão SiM,
adorado 7/8...»
dê aos porcos
ou às porcas,
tanto faz.
Uhm!
não possui pérolas?!
esses rubis servem
deposite-os carinhosamente
num monte de merda.
Tem um tesouro?
embrulhe-o em seda,
faça um belo presente,
pegue numa fita
crie um bonito laço
ofereça-o a uma estranha.
Não lhe pareçe correcto?
pois!
só nesta madrugada
me lembrei.
Crie uma obra d'arte
um poema, uma pintura
uma música, uma escultura
algo de si,
um aroma íntimo
envie a quem não merece
ou não conhece
aí funciona na perfeição.
Lixívia pura
tal como vender a alma ao Diabo?
Não!?
é pior!
é pagar p'ra ele a levar.
É ,
ele ou elas
vão acender a lareira
vão fazer o melhor que sabem,
almas tristes.
Lume!!!
E Pronto.
Depois de oferecer estes tesouros,
sente-se
beba um copo d' água,
pegue no mesmo copo vazio
abra a boca,
e volte a verter o líquido p'ró copo
et voilá :
lexívia pura.
Já pode desinfectar a casa.
« ...dedicado ao querido Leão SiM,
adorado 7/8...»
27 janeiro, 2006
Lobo actor
Queria esboçar um sorriso,
A tinta secou...
Cantar-te um bom dia,
Nessa guitarra sem cordas...
Quis olhar-te nos olhos,
Se o fizesse...
Queimava-te a alma.
Desejei abraçar-te,
Embora meus braços
Transpirem destruição.
Diabo d' actor
Guião em chamas...
Dança a ironia
Papel de Deus...
A tinta secou...
Cantar-te um bom dia,
Nessa guitarra sem cordas...
Quis olhar-te nos olhos,
Se o fizesse...
Queimava-te a alma.
Desejei abraçar-te,
Embora meus braços
Transpirem destruição.
Diabo d' actor
Guião em chamas...
Dança a ironia
Papel de Deus...
25 janeiro, 2006
De Lobo p' ra Lobo
gnome-art
Em teu funeral
levo aqueles sons.
Um cravo branco
só p'ra ti.
Visita desejada
um dia naufragou
por vontade própria
rochedo querido
nas profundezas d' oceano.
Neste covil
com a luas o pintas
de palácio
estendes tapeçarias
de cores orientais.
Caçador nato
aqui brilham tuas presas
cortinas ornamentais
banquetes tons de laranja.
Ao ver-te partir
vibro cordas
graves rarefacções
teu túmulo vai estremecer.
Se em meus olhos
espelhos d' alma
verterem lágrimas
bebo liberdade
brindo tua viagem.
«...dedicado ao Lobo nx5000 ...»
levo aqueles sons.
Um cravo branco
só p'ra ti.
Visita desejada
um dia naufragou
por vontade própria
rochedo querido
nas profundezas d' oceano.
Neste covil
com a luas o pintas
de palácio
estendes tapeçarias
de cores orientais.
Caçador nato
aqui brilham tuas presas
cortinas ornamentais
banquetes tons de laranja.
Ao ver-te partir
vibro cordas
graves rarefacções
teu túmulo vai estremecer.
Se em meus olhos
espelhos d' alma
verterem lágrimas
bebo liberdade
brindo tua viagem.
«...dedicado ao Lobo nx5000 ...»
24 janeiro, 2006
Ode à fada Oriana
coração de gigante
tal como as montanhas
és génio
só ao longe te vislumbram
branco é tua cor
pensamentos em tons d' amarelo
fonte d' ideias brilhantes
só visionários as saboreiam
espiríto puro
todas as pétalas te amam.
Que Deus te envie brisas eternas.
tal como as montanhas
és génio
só ao longe te vislumbram
branco é tua cor
pensamentos em tons d' amarelo
fonte d' ideias brilhantes
só visionários as saboreiam
espiríto puro
todas as pétalas te amam.
Que Deus te envie brisas eternas.
«...dedicado à pequena fada,
mãos de cetim em mantos de seda,
minha querida irmã...»
mãos de cetim em mantos de seda,
minha querida irmã...»
23 janeiro, 2006
Ode à Felicidade
Em
sorrisos te mostras
leve pluma.
Tens
pézinhos de criança
pétalas d' alegria
És
nómada saltitante
sombra veloz.
Solta no oceano
agarra-me o vento.
Lamparina em sonhos
perde-te no tempo.
Puzzle fragmentado,
desejo-te ao relento.
Traça-me a rota
palácio labiríntico,
entusiasta 7/8 .
«...apesar d' inacabado,
sem a magia da fada Oriana
não resisti em publicá-lo...»
22 janeiro, 2006
O " social " renegado
A vida raptou-me
sociedade macabra
sementes d' sonho
nascem mortas.
Mato
busco o prazer,
possibilidades infinitas
nunca tive nada,
até o perder.
Comer?
só almas
Esperanças?
que um dia morra.
A mim
chamas-me terrorísta
semeas agonia
genocída dilacerante,
cáustico flagelo.
De ti sou filho
bastardo
aborto renegado
sangue do teu sangue.
Sede?
nunca vi água
afecto?
é algum planeta!
A todos
que te amam
com eles quero acabar.
Única sentença,
até que deixe
de respirar.
«...dedicado ao amigo nx5000...»
20 janeiro, 2006
Ode ao mano
Prisma visionário
enérgico sangue
dinâmico poeta
saltei da poeira,
mal tua mão agarrei.
Mestre d' alegria
mergulhámos no oceano
enquanto a brisa
nos acariciava a pele,
o pôr do sol
silênciava-nos a alma.
Ondas de sonho
todos esses momentos
brisas salgadas,
tão doces.
Que o destino triplique
tudo o que me deste
só Deus entende
o porquê de pintares
d' entusiasmo minha alma.
Assim o desejo,
cá dentro, p' ra ti.
Vadia ilusão
19 janeiro, 2006
Ode ao grande espírito
18 janeiro, 2006
improvisação em Sol #5b9 menor
Requiem em Sol #5b9 menor
Maldita !
sim, tu
nem sabes
julgas
tentas adivinhar
nunca te disse
nem no olhar.
Tens ancorada
uma bola de cristal
daltónica
monocromática ilusão
O meu desejo?
não é ter-te.
É, que o teu navio parta
e não me leve.
sim, tu
nem sabes
julgas
tentas adivinhar
nunca te disse
nem no olhar.
Tens ancorada
uma bola de cristal
daltónica
monocromática ilusão
O meu desejo?
não é ter-te.
É, que o teu navio parta
e não me leve.
16 janeiro, 2006
14 janeiro, 2006
Ilusão ancorada
M$
bonita mulher
linda £ibra
simples perfume.
Giro ecrã
cinema maravilha
luzinhas...
Clique aqui
clique ali
comprinhas...
Escudo razoável
disco €urótica
muito bom.
És erudita,
entendes?
claro que não.
Sempre fiável
importas tudo,
até doenças.
Acessível
sempre à mão,
efémero espírito.
Grande carro
telemóvel funcional
que chique
estúpida compaixão.
Símbolo banal
segredo decadente
urticária desilusão.
Rota do medo
Olhar de mafioso
se matasse,
apodreciam.
Mafioso medo
único sobrevivente
jamais alguém,
se aproximou.
Oásis longínquo
muitos houve,
sonharam contigo
ninguém te viu.
Olham-te
vêm
dúvidas
intransitáveis,
cobardes.
Ciclone
livre
intenso
de ti fogem.
A morte vive
espelhada em teu olhar.
Lobo selvagem
travas em ti
obscura batalha
d' eterna agonia
num vácuo dilacerante.
se matasse,
apodreciam.
Mafioso medo
único sobrevivente
jamais alguém,
se aproximou.
Oásis longínquo
muitos houve,
sonharam contigo
ninguém te viu.
Olham-te
vêm
dúvidas
intransitáveis,
cobardes.
Ciclone
livre
intenso
de ti fogem.
A morte vive
espelhada em teu olhar.
Lobo selvagem
travas em ti
obscura batalha
d' eterna agonia
num vácuo dilacerante.
13 janeiro, 2006
Ironias do destino
Desejo tudo
nada me cabe,
nas mãos.
Chamei-te,
em teu navio
embarquei.
A mim não m' entendo
a ti
ser feminino
quando o deserto
se inundar
talvez te encontre
encharcada
de sede d' areia.
Aí
vou-me rir
hei-de ser camelo
água?
só p'rás jarras
até alguém,
as quebrar.
Fui músico surdo,
mudo
quando pintava.
Agora,
que sou cego
escrevo.
o meu sonho?
quero ser escultor,
fazer de mim gente.
nada me cabe,
nas mãos.
Chamei-te,
em teu navio
embarquei.
A mim não m' entendo
a ti
ser feminino
quando o deserto
se inundar
talvez te encontre
encharcada
de sede d' areia.
Aí
vou-me rir
hei-de ser camelo
água?
só p'rás jarras
até alguém,
as quebrar.
Fui músico surdo,
mudo
quando pintava.
Agora,
que sou cego
escrevo.
o meu sonho?
quero ser escultor,
fazer de mim gente.
12 janeiro, 2006
Variações em sol #5b9 menor
Em casa entro
já lá respiras
só mais tarde,
te vejo.
Estranha hora,
errado dia
dei-te
essas chaves.
Agonia sem água
calor amargo
que me atormenta
nestes dias
suados de frio.
Se
na luz do dia,
te desejo.
Em noites
silênciosas
vens,
p'ra jantar.
Vazio
que sentes,
se na rua dormes.
Contigo vem
de mãos dadas
ácido travo
amorfo banquete,
sem luar.
Vesti-te d' açucar,
alkohul em pó,
suguei-te esse sal,
picante líquido tóxico.
Dizes-me :
"amigo"
em visita venho
nessas alturas
doce palavra
consegues matar.
Prelúdio em sol #5b9 menor
gnome-art
«...contratempo assíncrono
fugitivo,
sempre o fui
p'ra todo o lado,
comigo viajas,
enclausurei-te
assim te queria,
pássaro doméstico.
Um destes dias
abri mão de ti mão
triste animal
esculpi-te asas
pintei de sombras,
teu rosto
foste musa,
sons de guitarra,
toquei,
p'ra te embalar
foste,
em tempos
minha amante.
Abro-te essa janela
podes partir.
08 janeiro, 2006
Ode à pequena pétala
Leva-me em tuas mãos
embala-me,
p'ra q' adormeça
afaga meus cabelos,
verdes aromas d' vida
abraça-me
a teu peito,
d´ águas cintilantes
eterna pétala
colorida.
embala-me,
p'ra q' adormeça
afaga meus cabelos,
verdes aromas d' vida
abraça-me
a teu peito,
d´ águas cintilantes
eterna pétala
colorida.
07 janeiro, 2006
hoje, comigo...
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