Desejo tudo
nada me cabe,
nas mãos.
Chamei-te,
em teu navio
embarquei.
A mim não m' entendo
a ti
ser feminino
quando o deserto
se inundar
talvez te encontre
encharcada
de sede d' areia.
Aí
vou-me rir
hei-de ser camelo
água?
só p'rás jarras
até alguém,
as quebrar.
Fui músico surdo,
mudo
quando pintava.
Agora,
que sou cego
escrevo.
o meu sonho?
quero ser escultor,
fazer de mim gente.
nada me cabe,
nas mãos.
Chamei-te,
em teu navio
embarquei.
A mim não m' entendo
a ti
ser feminino
quando o deserto
se inundar
talvez te encontre
encharcada
de sede d' areia.
Aí
vou-me rir
hei-de ser camelo
água?
só p'rás jarras
até alguém,
as quebrar.
Fui músico surdo,
mudo
quando pintava.
Agora,
que sou cego
escrevo.
o meu sonho?
quero ser escultor,
fazer de mim gente.
3 comentários:
Tás a regressar à boa forma!!! Primaço!!! Gosto de ver!!! Grande abraço!!! Combinamos qq coisa este fds?? marcelo
Bem acho que grande parte do meu coração acabou de ficar nestes versos...
Fabuloso!
Acho que mais não consigo para descrever...
Penso que acabei de ficar inspiradissima...
Manda um bjinho a Rita
Agora,
que sou cego
escrevo.
o meu sonho?
quero ser escultor,
fazer de mim gente.
Não sei onde vais buscar esta fantasia... sei q és tudo o q quiseres ser. és musico, pintor, poeta, marinheiro de sonhos. Estamos juntos na busca e em busca. mArCeLo
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