07 fevereiro, 2006

Novos dias, soltos em paz

Silêncios mudos
polvilhados em pólvora

Juízes surdos
impiedosas minas

Olhares cegos
líquidos inflamáveis

Estranho em teus lençóis
praga pé de fungo

Civilizada desculpa
odor peste negra
insecticida letal

Palavra rastilho
remoinho infernal
detonas a bomba

Razão de ninguém
entendimento defunto.

Pinto esse negro d' azul
espalho pétalas brancas

Aguarda-se a mudança
em divórcio de manhãs
na magia da espera.


«...sem paz, querendo abraçá-la »

3 comentários:

Anónimo disse...

Pois, aguarda-se sempre. Porque todos procuram essa paz, o segredo deve ser saber esperá-la quando parece impossível. T.

Anónimo disse...

A paz interior, o brilho da alma, essa essencia de vida, é uma pomba branca, um olhar, um abraço, um beijo, um simples ar de paz que te entra pelos pulmoes e vai directo ao coraçao... PAZ...

Anónimo disse...

A paz interior, o brilho da alma, essa essencia de vida, é uma pomba branca, um olhar, um abraço, um beijo, um simples ar de paz que te entra pelos pulmoes e vai directo ao coraçao... PAZ...