13 junho, 2006

Senhor efémero

Ó senhor efémero !
Volúvel insatisfeito

Num ritual aborrecido,
Trespassas felicidade
Doente e cansada.

Vives hoje fugaz,
Frívolo inconsciente.

Ó pasmaceira
narcótica !
Teu culto fútil,
Provoca dores d' barriga.

Abutres te levem,
Estéril planta.

Abandonado relento
De ruína em ruínas
Sem pó nem andas.

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1 comentário:

Anónimo disse...

Nao penses que estas só na vida nem tudo sao ruinas e destroços nas nossas vidas hade vir tudo... oluap