E vens-me falar
De liberdade d' expressão
Incongruente Ocidentário.
Ó Arrogante Letal!
Dizes à boca cheia
Que tais horizontes orientados
Desrespeitam o Homem
Apedrejam Mulheres
Pois!
E tu dólar Oscidário
Papel incendiário
Que matas teus homens
Em cadeiras eléctricas
Exploras Mundo fora
Trabalho infantil
Liquidando quem,
Contigo discorda.
Ocidentários medianos
Dois pesos, duas medidas.
Olha-te ao espelho
Ocidentário d' olhos vendados
Olha-te ao espelho
Tens a cara borrada.
Elabora-se as leis
Para o lado de lá
Só p'rós outros
Eles terão de as cumprir
Os órfãos de país
Sem água, nem pão
Ó Oscidário
Tás com as patas,
Nesse formigueiro
Julgando-os a todos,
Oriantados horizontes
Como clones do mal.
O melhor mesmo,
É lavares tuas mãos
É que estão manchadas,
De sangue e morte.
Vai lá p'rá tua casa,
Brincar à democracia.
Vomita o teu medo
Que subiu ao poder
Com o teu voto político.
Esquece o lucro,
Que a guerra te dá
E abastece o teu carro
De capitalismo
É teu, é económico.
Vais ter de cuspir,
Torres gémeas d' extintores
Se vais apagar este incêndio.
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1 comentário:
Este não é fácil de comentar.
Nem dá para dizer:
"Não é bem assim"
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