31 janeiro, 2006
Sumo fresco d' entusiasmo
gnome-look
São opções
todas as mudanças
se o desejo
é renascer.
O presente é liberdade
sons de seda.
O laço é felicidade
cores de cetim.
O embrulho é vida
águas desafio
cascata d' aromas.
30 janeiro, 2006
momentos inesperados
Procurei-te
Por todo o lado
Virei mundos
Naufraguei oceanos...
Querida pétala
Tão perto
Nem assim te vi !
Deste-me tua mão
Janelas abriste
Em dias sem rota.
Vislumbrámos
Águas transparentes
Tranquilos lagos.
Sempre que os dois
Abraçamos a realidade
Ela vibra
Atira-nos pétalas de cores
Encantados aromas.
Oiço um búzio
Deseja-nos baixinho
A menina serenidade
Nos beije o rosto.
Por todo o lado
Virei mundos
Naufraguei oceanos...
Querida pétala
Tão perto
Nem assim te vi !
Deste-me tua mão
Janelas abriste
Em dias sem rota.
Vislumbrámos
Águas transparentes
Tranquilos lagos.
Sempre que os dois
Abraçamos a realidade
Ela vibra
Atira-nos pétalas de cores
Encantados aromas.
Oiço um búzio
Deseja-nos baixinho
A menina serenidade
Nos beije o rosto.
29 janeiro, 2006
Devaneios em Sol #5b9
28 janeiro, 2006
Como produzir Lixívia
Pegue numas pérolas
dê aos porcos
ou às porcas,
tanto faz.
Uhm!
não possui pérolas?!
esses rubis servem
deposite-os carinhosamente
num monte de merda.
Tem um tesouro?
embrulhe-o em seda,
faça um belo presente,
pegue numa fita
crie um bonito laço
ofereça-o a uma estranha.
Não lhe pareçe correcto?
pois!
só nesta madrugada
me lembrei.
Crie uma obra d'arte
um poema, uma pintura
uma música, uma escultura
algo de si,
um aroma íntimo
envie a quem não merece
ou não conhece
aí funciona na perfeição.
Lixívia pura
tal como vender a alma ao Diabo?
Não!?
é pior!
é pagar p'ra ele a levar.
É ,
ele ou elas
vão acender a lareira
vão fazer o melhor que sabem,
almas tristes.
Lume!!!
E Pronto.
Depois de oferecer estes tesouros,
sente-se
beba um copo d' água,
pegue no mesmo copo vazio
abra a boca,
e volte a verter o líquido p'ró copo
et voilá :
lexívia pura.
Já pode desinfectar a casa.
« ...dedicado ao querido Leão SiM,
adorado 7/8...»
dê aos porcos
ou às porcas,
tanto faz.
Uhm!
não possui pérolas?!
esses rubis servem
deposite-os carinhosamente
num monte de merda.
Tem um tesouro?
embrulhe-o em seda,
faça um belo presente,
pegue numa fita
crie um bonito laço
ofereça-o a uma estranha.
Não lhe pareçe correcto?
pois!
só nesta madrugada
me lembrei.
Crie uma obra d'arte
um poema, uma pintura
uma música, uma escultura
algo de si,
um aroma íntimo
envie a quem não merece
ou não conhece
aí funciona na perfeição.
Lixívia pura
tal como vender a alma ao Diabo?
Não!?
é pior!
é pagar p'ra ele a levar.
É ,
ele ou elas
vão acender a lareira
vão fazer o melhor que sabem,
almas tristes.
Lume!!!
E Pronto.
Depois de oferecer estes tesouros,
sente-se
beba um copo d' água,
pegue no mesmo copo vazio
abra a boca,
e volte a verter o líquido p'ró copo
et voilá :
lexívia pura.
Já pode desinfectar a casa.
« ...dedicado ao querido Leão SiM,
adorado 7/8...»
27 janeiro, 2006
Lobo actor
Queria esboçar um sorriso,
A tinta secou...
Cantar-te um bom dia,
Nessa guitarra sem cordas...
Quis olhar-te nos olhos,
Se o fizesse...
Queimava-te a alma.
Desejei abraçar-te,
Embora meus braços
Transpirem destruição.
Diabo d' actor
Guião em chamas...
Dança a ironia
Papel de Deus...
A tinta secou...
Cantar-te um bom dia,
Nessa guitarra sem cordas...
Quis olhar-te nos olhos,
Se o fizesse...
Queimava-te a alma.
Desejei abraçar-te,
Embora meus braços
Transpirem destruição.
Diabo d' actor
Guião em chamas...
Dança a ironia
Papel de Deus...
25 janeiro, 2006
De Lobo p' ra Lobo
gnome-art
Em teu funeral
levo aqueles sons.
Um cravo branco
só p'ra ti.
Visita desejada
um dia naufragou
por vontade própria
rochedo querido
nas profundezas d' oceano.
Neste covil
com a luas o pintas
de palácio
estendes tapeçarias
de cores orientais.
Caçador nato
aqui brilham tuas presas
cortinas ornamentais
banquetes tons de laranja.
Ao ver-te partir
vibro cordas
graves rarefacções
teu túmulo vai estremecer.
Se em meus olhos
espelhos d' alma
verterem lágrimas
bebo liberdade
brindo tua viagem.
«...dedicado ao Lobo nx5000 ...»
levo aqueles sons.
Um cravo branco
só p'ra ti.
Visita desejada
um dia naufragou
por vontade própria
rochedo querido
nas profundezas d' oceano.
Neste covil
com a luas o pintas
de palácio
estendes tapeçarias
de cores orientais.
Caçador nato
aqui brilham tuas presas
cortinas ornamentais
banquetes tons de laranja.
Ao ver-te partir
vibro cordas
graves rarefacções
teu túmulo vai estremecer.
Se em meus olhos
espelhos d' alma
verterem lágrimas
bebo liberdade
brindo tua viagem.
«...dedicado ao Lobo nx5000 ...»
24 janeiro, 2006
Ode à fada Oriana
coração de gigante
tal como as montanhas
és génio
só ao longe te vislumbram
branco é tua cor
pensamentos em tons d' amarelo
fonte d' ideias brilhantes
só visionários as saboreiam
espiríto puro
todas as pétalas te amam.
Que Deus te envie brisas eternas.
tal como as montanhas
és génio
só ao longe te vislumbram
branco é tua cor
pensamentos em tons d' amarelo
fonte d' ideias brilhantes
só visionários as saboreiam
espiríto puro
todas as pétalas te amam.
Que Deus te envie brisas eternas.
«...dedicado à pequena fada,
mãos de cetim em mantos de seda,
minha querida irmã...»
mãos de cetim em mantos de seda,
minha querida irmã...»
23 janeiro, 2006
Ode à Felicidade
Em
sorrisos te mostras
leve pluma.
Tens
pézinhos de criança
pétalas d' alegria
És
nómada saltitante
sombra veloz.
Solta no oceano
agarra-me o vento.
Lamparina em sonhos
perde-te no tempo.
Puzzle fragmentado,
desejo-te ao relento.
Traça-me a rota
palácio labiríntico,
entusiasta 7/8 .
«...apesar d' inacabado,
sem a magia da fada Oriana
não resisti em publicá-lo...»
22 janeiro, 2006
O " social " renegado
A vida raptou-me
sociedade macabra
sementes d' sonho
nascem mortas.
Mato
busco o prazer,
possibilidades infinitas
nunca tive nada,
até o perder.
Comer?
só almas
Esperanças?
que um dia morra.
A mim
chamas-me terrorísta
semeas agonia
genocída dilacerante,
cáustico flagelo.
De ti sou filho
bastardo
aborto renegado
sangue do teu sangue.
Sede?
nunca vi água
afecto?
é algum planeta!
A todos
que te amam
com eles quero acabar.
Única sentença,
até que deixe
de respirar.
«...dedicado ao amigo nx5000...»
20 janeiro, 2006
Ode ao mano
Prisma visionário
enérgico sangue
dinâmico poeta
saltei da poeira,
mal tua mão agarrei.
Mestre d' alegria
mergulhámos no oceano
enquanto a brisa
nos acariciava a pele,
o pôr do sol
silênciava-nos a alma.
Ondas de sonho
todos esses momentos
brisas salgadas,
tão doces.
Que o destino triplique
tudo o que me deste
só Deus entende
o porquê de pintares
d' entusiasmo minha alma.
Assim o desejo,
cá dentro, p' ra ti.
Vadia ilusão
19 janeiro, 2006
Ode ao grande espírito
18 janeiro, 2006
improvisação em Sol #5b9 menor
Requiem em Sol #5b9 menor
Maldita !
sim, tu
nem sabes
julgas
tentas adivinhar
nunca te disse
nem no olhar.
Tens ancorada
uma bola de cristal
daltónica
monocromática ilusão
O meu desejo?
não é ter-te.
É, que o teu navio parta
e não me leve.
sim, tu
nem sabes
julgas
tentas adivinhar
nunca te disse
nem no olhar.
Tens ancorada
uma bola de cristal
daltónica
monocromática ilusão
O meu desejo?
não é ter-te.
É, que o teu navio parta
e não me leve.
16 janeiro, 2006
14 janeiro, 2006
Ilusão ancorada
M$
bonita mulher
linda £ibra
simples perfume.
Giro ecrã
cinema maravilha
luzinhas...
Clique aqui
clique ali
comprinhas...
Escudo razoável
disco €urótica
muito bom.
És erudita,
entendes?
claro que não.
Sempre fiável
importas tudo,
até doenças.
Acessível
sempre à mão,
efémero espírito.
Grande carro
telemóvel funcional
que chique
estúpida compaixão.
Símbolo banal
segredo decadente
urticária desilusão.
Rota do medo
Olhar de mafioso
se matasse,
apodreciam.
Mafioso medo
único sobrevivente
jamais alguém,
se aproximou.
Oásis longínquo
muitos houve,
sonharam contigo
ninguém te viu.
Olham-te
vêm
dúvidas
intransitáveis,
cobardes.
Ciclone
livre
intenso
de ti fogem.
A morte vive
espelhada em teu olhar.
Lobo selvagem
travas em ti
obscura batalha
d' eterna agonia
num vácuo dilacerante.
se matasse,
apodreciam.
Mafioso medo
único sobrevivente
jamais alguém,
se aproximou.
Oásis longínquo
muitos houve,
sonharam contigo
ninguém te viu.
Olham-te
vêm
dúvidas
intransitáveis,
cobardes.
Ciclone
livre
intenso
de ti fogem.
A morte vive
espelhada em teu olhar.
Lobo selvagem
travas em ti
obscura batalha
d' eterna agonia
num vácuo dilacerante.
13 janeiro, 2006
Ironias do destino
Desejo tudo
nada me cabe,
nas mãos.
Chamei-te,
em teu navio
embarquei.
A mim não m' entendo
a ti
ser feminino
quando o deserto
se inundar
talvez te encontre
encharcada
de sede d' areia.
Aí
vou-me rir
hei-de ser camelo
água?
só p'rás jarras
até alguém,
as quebrar.
Fui músico surdo,
mudo
quando pintava.
Agora,
que sou cego
escrevo.
o meu sonho?
quero ser escultor,
fazer de mim gente.
nada me cabe,
nas mãos.
Chamei-te,
em teu navio
embarquei.
A mim não m' entendo
a ti
ser feminino
quando o deserto
se inundar
talvez te encontre
encharcada
de sede d' areia.
Aí
vou-me rir
hei-de ser camelo
água?
só p'rás jarras
até alguém,
as quebrar.
Fui músico surdo,
mudo
quando pintava.
Agora,
que sou cego
escrevo.
o meu sonho?
quero ser escultor,
fazer de mim gente.
12 janeiro, 2006
Variações em sol #5b9 menor
Em casa entro
já lá respiras
só mais tarde,
te vejo.
Estranha hora,
errado dia
dei-te
essas chaves.
Agonia sem água
calor amargo
que me atormenta
nestes dias
suados de frio.
Se
na luz do dia,
te desejo.
Em noites
silênciosas
vens,
p'ra jantar.
Vazio
que sentes,
se na rua dormes.
Contigo vem
de mãos dadas
ácido travo
amorfo banquete,
sem luar.
Vesti-te d' açucar,
alkohul em pó,
suguei-te esse sal,
picante líquido tóxico.
Dizes-me :
"amigo"
em visita venho
nessas alturas
doce palavra
consegues matar.
Prelúdio em sol #5b9 menor
gnome-art
«...contratempo assíncrono
fugitivo,
sempre o fui
p'ra todo o lado,
comigo viajas,
enclausurei-te
assim te queria,
pássaro doméstico.
Um destes dias
abri mão de ti mão
triste animal
esculpi-te asas
pintei de sombras,
teu rosto
foste musa,
sons de guitarra,
toquei,
p'ra te embalar
foste,
em tempos
minha amante.
Abro-te essa janela
podes partir.
08 janeiro, 2006
Ode à pequena pétala
Leva-me em tuas mãos
embala-me,
p'ra q' adormeça
afaga meus cabelos,
verdes aromas d' vida
abraça-me
a teu peito,
d´ águas cintilantes
eterna pétala
colorida.
embala-me,
p'ra q' adormeça
afaga meus cabelos,
verdes aromas d' vida
abraça-me
a teu peito,
d´ águas cintilantes
eterna pétala
colorida.
07 janeiro, 2006
hoje, comigo...
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