Do pouco que sei
Nunca soube nada
Queimei-te a língua
Sequei-te os lábios
Atiraste-me ao canto,
Costura horária
No avesso tempo
Mesmo sendo selvagem
Ofereci-te mel fresco
Envias-me o nada
Embrulhado em vazio
Quis rasgar-te
Nos estilhaços da memória
P'ra te desmembrar
Despido d' outras soluções
Sacudi a Ira,
Enviei-te o silêncio
Cortado em pedaços
Entre entretantos
Vesti-me de luto
P'ra enterrar a desilusão.
.
6 comentários:
... e assim se releva aquele que escreve de uma forma tão bela....
o luto faz-nos bem, mesmo que doa!
:)
beijinho!
belo texto!
tarde/noite feliz!
oh meu maninho! ja pareces um génio poeta sofredor..vira a página, lança o pião..e deixa o teu corpo girar, e frui pelo menos dessa liberdade! até manha, meu irmão
:)
alegria!!!!!!!!
então lobito.... é tempo largar a velha pele e de florir com força!
beijinhos!
feliz fim-de-semana!
Tudo aquilo que sentimos e procuramos encontramos "nas rotas do lobo" basta deixar-te navegar por estas profundezas da poesia do mestre Rainho.
Ao ler estes poemas sinto -me calmo e em paz.
Caro amigo que me chamas de Mestre
Agradeço tuas palavras,
Fico contente de sentires
Essa calma ao ler minhas frases.
Brindo-te ao som duma fresca maresia.
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