Sossegas o coração
Pintas a tua alma de cores
Enquanto o teu corpo
Vai adormecendo
Ao som dessas melodias
Que trazes dentro de ti
.
25 novembro, 2007
07 novembro, 2007
Eras semente
Nem sei se vens
Nem onde vais
Eras semente florida
O tempo um jardim
Corria a água
Até virem as nuvens
Agora ...
Nem sei que diga
Dividimos o silêncio
Sempre às fatias
Uma para ti
Outra para mim.
.
Nem onde vais
Eras semente florida
O tempo um jardim
Corria a água
Até virem as nuvens
Agora ...
Nem sei que diga
Dividimos o silêncio
Sempre às fatias
Uma para ti
Outra para mim.
.
20 outubro, 2007
Era isso era
Saí
Sem ser notado
Era manhã
Meio da tarde
Era noite
A meio da tarde
Saí
Chovem raios de sol
Isso era ...
Pintavam os pássaros
Era isso
Uma bela melodia.
.
Sem ser notado
Era manhã
Meio da tarde
Era noite
A meio da tarde
Saí
Chovem raios de sol
Isso era ...
Pintavam os pássaros
Era isso
Uma bela melodia.
.
15 outubro, 2007
Espaço por descobrir
Desejei sair deste espaço
E entrar nesse tempo
Calem-se os astros
Quebrem-se os cantos
Cheguei ao cume
E parei.
Era a minha sombra
Ao lado a tua liberdade
Nada se ouvia ...
Queria entrar
Por ti adentro ...
Deixar a minha sombra
Seguir a tua liberdade.
.
E entrar nesse tempo
Calem-se os astros
Quebrem-se os cantos
Cheguei ao cume
E parei.
Era a minha sombra
Ao lado a tua liberdade
Nada se ouvia ...
Queria entrar
Por ti adentro ...
Deixar a minha sombra
Seguir a tua liberdade.
.
09 outubro, 2007
Mestre do Silêncio
Tocam-se os corpos
Confundem-se as mentes
As palavras ...
Perdem os sentidos
Nos gestos congelados.
Aí entram elas ...
A Paciência em ruptura
Numa Ambiguidade amarga
Entretanto o espaço
Entra num labirinto
E sai de mãos vazias.
Dias distantes
Passos difusos.
Vozes dissonantes...
Batem-me à porta
Quem era ?
Era Mestre
Quase desde nascença
Aliado do Tempo
Saiu de casa nesses dias
Num dia de Chuva
Mesmo sem Gente
Quem foi
Dono do Espaço ?
E será o Diabo ...
O dono do Tempo ?
Nem sei !
Só sei quem bateu à porta
E segundo ele diz
O tempo...
Que seja a teu favor...
.
27 setembro, 2007
Acordei
Acordei d' olhos fechados
Enquanto dava por mim
Enquanto dava por mim
Abraçado a ti
Teus braços, meus braços
A meio, a madrugada
Dormiam deitados
Sol e Noite
Corre Nevoeiro ligeiro
Frio fumo branco
Sai-te do Vento
Escorre esse tempo
Emanavam nossos corpos
Uma intensa energia
Ardendo ambos por dentro
Abri os olhos
Estiveras tu ali !?
Naquele momento
Aconchegada a meu peito !?
Estávamos de pé
Ao Frio e ao Tempo
Éramos nós
Em Pensamento
.
21 setembro, 2007
Meditações Internas
Sou rico
Minha alma pertence aos Deuses
E o meu querer ao Diabo
Fui feito nesse caldo
Que misturou estes monstros
Numa madrugada
Em que o dia fugiu
Num santo mistério
Mortal era o pecado
Que virou hemisférios
Quem sou
Nem eu sei
Talvez um dia
Venha a descobrir
Por enquanto sei
Somente essa coisa
Tenho um Irmão
Um Mano de Sangue
E Estou Vivo !
Até à medula.
.
...
música: Ohniar
18 setembro, 2007
Naquele dia, estive lá
Naquele dia
Estive lá
Via ao fundo navios
Descalço na areia
À espera da música
Soprou o vento
Por entre as Dunas
Desfrutando a frescura
Sem saber o que dizer
Perplexo e quase mudo
Tal era o entusiasmo
Estive lá
E voltava lá
Se te encontrar no cais
.
Estive lá
Via ao fundo navios
Descalço na areia
À espera da música
Soprou o vento
Por entre as Dunas
Desfrutando a frescura
Sem saber o que dizer
Perplexo e quase mudo
Tal era o entusiasmo
Estive lá
E voltava lá
Se te encontrar no cais
.
13 setembro, 2007
Se eu fosse Marinheiro
Se eu fosse Marinheiro
Atracava em teu porto
Assim sem mais
Enquanto a maré vaza
Devagar ...
Se parto em viagem
Nessa minha ausência
Ficas com a saudade
Pra te fazer companhia
Até eu chegar ...
Agora aqui no Oceano
Sentado ao lado da espera
Aguardo o regresso de tempestades
Na ânsia de voltar ...
.
Atracava em teu porto
Assim sem mais
Enquanto a maré vaza
Devagar ...
Se parto em viagem
Nessa minha ausência
Ficas com a saudade
Pra te fazer companhia
Até eu chegar ...
Agora aqui no Oceano
Sentado ao lado da espera
Aguardo o regresso de tempestades
Na ânsia de voltar ...
.
04 agosto, 2007
Em vão
Em vão ...
Tentei plantar árvores no deserto
Em vão ...
Ofereci sementes ao vento
Em vão ...
Abeirei-me do abismo
E perguntas :
- Serão valiosas as sementes ?
Em vão ...
Talvez um dia se perceba ...
.
Tentei plantar árvores no deserto
Em vão ...
Ofereci sementes ao vento
Em vão ...
Abeirei-me do abismo
E perguntas :
- Serão valiosas as sementes ?
Em vão ...
Talvez um dia se perceba ...
.
27 junho, 2007
Se eu fosse
Se eu fosse Mafioso
Roubava-te a tristeza
Para vender às fatias...
Se fosse Feiticeiro
Encontrava uma estrela
Iluminava-te o dia ...
Se fosse Pintor
Pegava em tintas d' azul
Pintava o mar em tua casa ...
Do pouco que soube
Sobram-me os temperos
O sal destas palavras
Foram elas
Afagaram teu sorriso
Em melodias frescas
Foste tu
Por breves momentos
Naquela madrugada.
.
Roubava-te a tristeza
Para vender às fatias...
Se fosse Feiticeiro
Encontrava uma estrela
Iluminava-te o dia ...
Se fosse Pintor
Pegava em tintas d' azul
Pintava o mar em tua casa ...
Do pouco que soube
Sobram-me os temperos
O sal destas palavras
Foram elas
Afagaram teu sorriso
Em melodias frescas
Foste tu
Por breves momentos
Naquela madrugada.
.
25 junho, 2007
A certeza e o incerto
Com essa certeza
Nada era tão certo
Que o incerto
Nunca teve certezas
Será a certeza inocência
Uma pequena menina
Que nasceu dum sorriso ?
E o menino incerto
Desconhecido à nascença
Nunca se soube a idade ...
O certo mesmo
É se semeares incertezas
Poderás colher o incerto
Se plantares certezas
Colhes com certeza certezas
Cada incerto tem uma certeza
Tudo é impermanente
As certezas tem um dúvida
Que eu nem sei qual é ...
.
Nada era tão certo
Que o incerto
Nunca teve certezas
Será a certeza inocência
Uma pequena menina
Que nasceu dum sorriso ?
E o menino incerto
Desconhecido à nascença
Nunca se soube a idade ...
O certo mesmo
É se semeares incertezas
Poderás colher o incerto
Se plantares certezas
Colhes com certeza certezas
Cada incerto tem uma certeza
Tudo é impermanente
As certezas tem um dúvida
Que eu nem sei qual é ...
.
19 junho, 2007
Divagações
É uma menina
Cheia de cor e frescura
Tocamos ela vibra ...
São sons, atmosferas e brisas
O ar comprime-se dilata-se
Mergulhado nesta viagem
No dia das musas
Sente-se água a correr
Dançamos os dois
Ao sabor dos dedos
Que passeiam
Ao sabor
Do vento que entra
Pela frincha da porta
A música brotava ...
Quem está aí ?
Era ela
Em meu braços ...
.
Cheia de cor e frescura
Tocamos ela vibra ...
São sons, atmosferas e brisas
O ar comprime-se dilata-se
Mergulhado nesta viagem
No dia das musas
Sente-se água a correr
Dançamos os dois
Ao sabor dos dedos
Que passeiam
Ao sabor
Do vento que entra
Pela frincha da porta
A música brotava ...
Quem está aí ?
Era ela
Em meu braços ...
.
05 junho, 2007
Uma Adivinha
Rapaz entroncado
De costas largas
Bode espiatório de muitos
Fiel companhia d' alguns
Anda todo o dia por aí
E Ninguém o apanhou
Na imortal existência
Dum grande sábio
Resolve todos os problemas
Mesmo os sem aparente solução.
Quem é ele ?
.
De costas largas
Bode espiatório de muitos
Fiel companhia d' alguns
Anda todo o dia por aí
E Ninguém o apanhou
Na imortal existência
Dum grande sábio
Resolve todos os problemas
Mesmo os sem aparente solução.
Quem é ele ?
.
26 março, 2007
menina Farah
Vieste com o vento
De mãos dadas no verde
Deitada numa concha
Embrulhada na areia
Foi num campo de flores ?
Numa inocência perdida
Quem a viu Kadin
E quem a vê !!!
Foram noites e dias
Subiram fogueiras
Jogos de sedução
Ardem tulipas
Nesse deserto ...
Explode a paixão
Extravasam-se fronteiras
Sem saber o amanhã
Sabendo só eles a verdade
Talvez um dia se lembrem
Deste oásis onde estiveram...
...dedicado a Kadin
De mãos dadas no verde
Deitada numa concha
Embrulhada na areia
Foi num campo de flores ?
Numa inocência perdida
Quem a viu Kadin
E quem a vê !!!
Foram noites e dias
Subiram fogueiras
Jogos de sedução
Ardem tulipas
Nesse deserto ...
Explode a paixão
Extravasam-se fronteiras
Sem saber o amanhã
Sabendo só eles a verdade
Talvez um dia se lembrem
Deste oásis onde estiveram...
...dedicado a Kadin
27 fevereiro, 2007
mãos vazias
Estiveste perto
Só por momentos
Para além de muito
Era demais ...
Nem nos pés te cabia
E tu tinhas duas !
Se uma já brilha ...
Duas iluminam a escuridão
Veio o Diabo ...
Levou-as às duas
O resto dividiu-se
Nem Deus lá ficou ...
.
Só por momentos
Para além de muito
Era demais ...
Nem nos pés te cabia
E tu tinhas duas !
Se uma já brilha ...
Duas iluminam a escuridão
Veio o Diabo ...
Levou-as às duas
O resto dividiu-se
Nem Deus lá ficou ...
.
23 fevereiro, 2007
Dona Mentira
Lá vinha ela
Toda boa
De braço dado
À farsa desilusão
Gaba-te cesto
Hoje vais à vindima
Trazes-me mentiras
Amargas e gostosas
Mesmo picantes
Quero-as ao natural
Puxar-lhes o rabo
Trincar-lhes as nádegas
Ah mentira linda
Donde vens tu ! ...
.
Toda boa
De braço dado
À farsa desilusão
Gaba-te cesto
Hoje vais à vindima
Trazes-me mentiras
Amargas e gostosas
Mesmo picantes
Quero-as ao natural
Puxar-lhes o rabo
Trincar-lhes as nádegas
Ah mentira linda
Donde vens tu ! ...
.
16 fevereiro, 2007
09 fevereiro, 2007
fotografia
Páras um momento
Olhas em frente
Sem som nem nada
É só um olhar,
No imenso vazio
E Quem te viu ?
Imagem parada
Assim foge fria
Raposa que passa.
Nem chegou de chegar
Uma ilusão que ficou
Amedrontada e só
És real ?
Não, sou fotografia ...
Olhas em frente
Sem som nem nada
É só um olhar,
No imenso vazio
E Quem te viu ?
Imagem parada
Assim foge fria
Raposa que passa.
Nem chegou de chegar
Uma ilusão que ficou
Amedrontada e só
És real ?
Não, sou fotografia ...
31 janeiro, 2007
Aquele instante
Foi esse braço
Que me agarrou
Levemente vigoroso
Querendo-me prender
Prolongando aquele instante
Sabendo que iria partir
Num ápice entras em mim
Braço entrelaçados
Mãos nos cotovelos.
A um passo de ti
Esse gesto repentino
Inesperadamente saboroso.
E assim te trago
Abraçada às nuvens
Onde viajo no dia a dia.
Que me agarrou
Levemente vigoroso
Querendo-me prender
Prolongando aquele instante
Sabendo que iria partir
Num ápice entras em mim
Braço entrelaçados
Mãos nos cotovelos.
A um passo de ti
Esse gesto repentino
Inesperadamente saboroso.
E assim te trago
Abraçada às nuvens
Onde viajo no dia a dia.
22 janeiro, 2007
pequena musa
Conheci-te n' aurora da noite,
De casaco comprido
Vestida de negro.
De sorriso nos lábios
Um olhar cheio de verde
Entre colinas e planaltos
Trouxeste em tuas mãos
Pequenas e delgadas
Um imenso azul
Laranjeira em flor
Esse chá que bebemos
Entre laranjas e vermelhos
Dancei ao sabor
De teus cabelos ondulados
Embora nem saiba dançar.
E vim embora...
Com vontade de estar a chegar.
.De casaco comprido
Vestida de negro.
De sorriso nos lábios
Um olhar cheio de verde
Entre colinas e planaltos
Trouxeste em tuas mãos
Pequenas e delgadas
Um imenso azul
Laranjeira em flor
Esse chá que bebemos
Entre laranjas e vermelhos
Dancei ao sabor
De teus cabelos ondulados
Embora nem saiba dançar.
E vim embora...
Com vontade de estar a chegar.
03 janeiro, 2007
Quero pisar a terra
Quero pisar a terra
Descalço e sem tapetes
Nadar sem roupa
Rios e mares
Viver o presente
De cabelo ao vento
Lamber a humidade
Nos dias de nevoeiro
Lavar a cara
Na água gelada
Que refresca a manhã
E gritar d' entusiasmo
Encontrei-te
Ó menina satisfação
Por breves momentos
Encontrei-te ao acordar.
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