É tudo
O que aqui não disse.
E sê-lo-á tudo
Que virei um dia a dizer.
É só
É isso.
Volto a publicá-lo,
Dedicado à menina MD e ao irmão golfinho.»
31 maio, 2006
29 maio, 2006
Escravatura Moderna
Sentado em cima do kaos
Observo o pânico,
E o medo em pantufas.
Deixo-os trepar às paredes
E saio,
Pela porta de trás.
))...)(
Mano golfinho,
Que o mar continue,
A naufragar escravaturas
E a dar à luz ondas de liberdade.
Observo o pânico,
E o medo em pantufas.
Deixo-os trepar às paredes
E saio,
Pela porta de trás.
))...)(
Mano golfinho,
Que o mar continue,
A naufragar escravaturas
E a dar à luz ondas de liberdade.
25 maio, 2006
Cabelos de Trigo
É delicioso sentir
A Primavera
Que me desvendas
Dia após dia
Com tanto carinho.
No Outono cais em mim
Nas folhas secas
De cores amenas
Que m' aconchegam.
E foi aí
Cabelos de Trigo
Que o tempo parou
À tua espera.
))...)(
Estas palavras ao Sul,
dedico à Ninfa de Mértola,
Beijinhos princesa. »
A Primavera
Que me desvendas
Dia após dia
Com tanto carinho.
No Outono cais em mim
Nas folhas secas
De cores amenas
Que m' aconchegam.
E foi aí
Cabelos de Trigo
Que o tempo parou
À tua espera.
))...)(
Estas palavras ao Sul,
dedico à Ninfa de Mértola,
Beijinhos princesa. »
24 maio, 2006
As máscaras
17 maio, 2006
15 maio, 2006
Marinheiro de sonhos
Aí vens tu
Ó Marinheiro !
De mãos firmes
Num navio
De sonhos colorido.
Corre-te nas veias,
O mar salgado
Ondas d' entusiasmo.
Olhar fundo
Penetras horizontes
Ruguita na testa
Desgastas o tempo
N' alto mar ancorado
Mergulhado em profundezas
És Tesouro desconhecido.
De quando em vez
Sobes à superfície
Inalas sofrego
O ar fresco.
Aí vens tu
Mente azul
Verdes à tona.
Terra firme t' encontrou
Irmão golfinho
Plantas Primavera
Nos dias de Outono.
Trazes ventos de sonho
Na proa e no convés
Brisas dum pensamento.
Mística silvestre
És cores,
És Brumas,
Corais mágicos.
Aí vens tu
Ó Marinheiro !
Num navio.
«...dedicado ao irmão golfinho,
quem me deu a conhecer,
este marinheiro de sonhos.»
Ó Marinheiro !
De mãos firmes
Num navio
De sonhos colorido.
Corre-te nas veias,
O mar salgado
Ondas d' entusiasmo.
Olhar fundo
Penetras horizontes
Ruguita na testa
Desgastas o tempo
N' alto mar ancorado
Mergulhado em profundezas
És Tesouro desconhecido.
De quando em vez
Sobes à superfície
Inalas sofrego
O ar fresco.
Aí vens tu
Mente azul
Verdes à tona.
Terra firme t' encontrou
Irmão golfinho
Plantas Primavera
Nos dias de Outono.
Trazes ventos de sonho
Na proa e no convés
Brisas dum pensamento.
Mística silvestre
És cores,
És Brumas,
Corais mágicos.
Aí vens tu
Ó Marinheiro !
Num navio.
«...dedicado ao irmão golfinho,
quem me deu a conhecer,
este marinheiro de sonhos.»
06 maio, 2006
Manhã encalhada
Do pouco que sei
Nunca soube nada
Queimei-te a língua
Sequei-te os lábios
Atiraste-me ao canto,
Costura horária
No avesso tempo
Mesmo sendo selvagem
Ofereci-te mel fresco
Envias-me o nada
Embrulhado em vazio
Quis rasgar-te
Nos estilhaços da memória
P'ra te desmembrar
Despido d' outras soluções
Sacudi a Ira,
Enviei-te o silêncio
Cortado em pedaços
Entre entretantos
Vesti-me de luto
P'ra enterrar a desilusão.
.
Nunca soube nada
Queimei-te a língua
Sequei-te os lábios
Atiraste-me ao canto,
Costura horária
No avesso tempo
Mesmo sendo selvagem
Ofereci-te mel fresco
Envias-me o nada
Embrulhado em vazio
Quis rasgar-te
Nos estilhaços da memória
P'ra te desmembrar
Despido d' outras soluções
Sacudi a Ira,
Enviei-te o silêncio
Cortado em pedaços
Entre entretantos
Vesti-me de luto
P'ra enterrar a desilusão.
.
04 maio, 2006
Por cima do prisma
Que Deus nos Dê
Sanidade mental
Sentir o pulso à vida.
Em cada Dilema
Um Desafio
Refresco de Saídas.
Em cada Utopia
Um Sonho
Uma Força
Flecha luminosa
Com "ganas" de mudança
Essa ideia positiva.
No avesso do frio
Despir tristezas
Amarguras fermentadas
O elixir da vida
Descansar no sono
Ancorado em paz.
No presente o coração
O alvo no futuro
O passado num flime mudo
Branco no preto
Choro cómico de riso.
Lamber a felicidade
Em minúsculos momentos
Nas derrotas
Uma grande Vitória
Amar o diabo
Em visão d' anjo
Trincar soluções
No tacto d' arestas
Filtrar hipóteses
Na sombra de problemas
Servir fome ao vazio
Ao arco-íris
Saciar a sede.
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